6 conselhos para comprar moeda para viajar ao exterior

Realizar operações de câmbio buscando a melhor cotação tem sido um grande desafio para os brasileiros que planejam viajar para o exterior.

Desde o agravamento da crise político-econômica no Brasil, as cotações apresentaram variações muito altas. O dólar que chegou à R$ 4,26, sofreu uma forte queda nos últimos meses, chegando este mês a menos de R$ 3,30 – uma desvalorização de aproximadamente 25%.

A FN Capital fez uma lista de conselhos. Por meio dela, Caio Esteves, analista sênior da corretora, esclarece dúvidas frequentes.

Quanto gastar? O primeiro passo é a projeção de quanto se pretende gastar. Planejar financeiramente os gastos levando em conta uma margem extra para imprevistos e emergências.

Compre antes e aos poucos: Desta forma conseguirá um bom preço médio de câmbio, mas para isso é importante ficar de olho nas variações da moeda todos os dias, para aproveitar os períodos de queda.

Compare antes de comprar: Esteves diz que, como em qualquer negócio, vale a pena pesquisar antes de comprar. A diferença de uma casa de câmbio para outra, em uma mesma cidade, pode ser de pelo menos 2%.

Cartão pré-pago como segurança: Ressalta também que é importante levar parte do dinheiro em cartões pré-pagos que contém seguros contra roubos, caso ocorra algum tipo de imprevisto com o dinheiro em espécie.
…”Recomendo que, além de nunca andar com muito dinheiro em espécie, evitar cartões de crédito, pois, além do IOF semelhante ao do pré-pago e de as cotações serem mais altas, o valor da moeda em reais é definido na hora do fechamento da fatura, o que pode causar grande discrepância no preço das compras ou na despesa total.”…

Não esqueça do troco: Com relação ao dinheiro em espécie, a principal dica é levar uma parte em notas de 5, 10 ou 20 de dólares ou euros.

Em paz com o leão: Com relação aos impostos, Esteves afirma que é sempre melhor declarar a moeda comprada, pois não existem tributos extras além do IOF cobrado no ato da compra.